quarta-feira, 9 de dezembro de 2009





A menos de 24 horas da sua abertura oficial, o Vevo anunciou hoje um acordo de licenciamento com a EMI. Está é já a terceira grande editora discográfica a aderir ao portal de videoclips musicais depois da Sony Music Entertainmente ter “dado o nó” em Junho deste ano. Quem tem estado desde o início no projeto é a Universal Music Group.
O serviço foi oficialmente anunciado em Abril deste ano em conjunto pela UMG e pela YouTube. Contudo, a subsidiária da Google irá limitar-se a fornecer a infra-estrutura tecnológica que irá servir de base ao Vevo. Em contrapartida, tanto a UMG como a Sony detêm uma participação accionista no capital dajoint-venture.

Mas ao contrário destas duas majors, a EMI limitou-se a assinar um acordo de licenciamento de conteúdos. Esta decisão alinha-se com a sua sua estratégia agnóstica de distribuição de conteúdos. Basta lembrar que no mês passado, a mais pequena das quatro grandes editoras discográficas assinou uma parceria com a Hulu.
Um terceiro accionista importante do Vevo é o grupo Abu Dhabi Media, o braço de investimentos privados do governo do estado Abu Dhabi, um dos Emirados Árabes Unidos.
Quem fica a faltar para fazer é a “festa” é a Warner Music Group mas tudo indica que estejam actualmente a decorrer negociações pelo que não é de descurar a possibilidade de uma inclusão do catálogo da WMG (Neil Young, R.E.M, etc.) à última da hora. Por enquanto e apesar de alguns rumores nesse sentido, ainda não existe a certeza de que será possível encontrarmos no Vevo videoclips de artistas com contratos com etiquetas independentes. A ver vamos…
Curiosamente, este acordo com a EMI surge alguns dias depois da Vevo ter também chegado a uma aliança com a CBS para distribuir conteúdos tanto da sua subsidiária Last.fm como das estações de rádio da CBS Radio. Isso quer dizer que será possível ouvir e ver (uma vez que o pacote também inclui vídeos) gravações de concertos ao vivo, filmagens de artistas no estúdio, entrevistas e reportagens de bastidores.
A grande questão que fica por saber é: será que todos os videoclips disponíveis no Vevo poderão ser vistos por utilizadores residentes fora dos Estados Unidos e de alguns poucos países europeus? A julgar pelos precedentes nestas situações, suspeito muito bem que não…

Notícia reitrada do site Remixtures.

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